**Depois de um banho por inteiro, decidi fazer umas selfies no espelho, com aquele celular mais ou menos antigo.**
A
água morna ainda escorria pelo meu corpo, formando pequenos rivais que
dançavam na pele. O vapor envolvia o ambiente, criando um cenário suave e
intimista. Desfrutei do momento, sentindo cada gota como um carinho,
cada respingo como um afago.
Com uma toalha leve jogada nos
ombros, me aproximei do espelho. A luz suave refletia não só o meu
físico, mas também a confiança que crescia em mim. Peguei o celular, um
desses modelos vintage que têm charme próprio, e o posicionei em um
ângulo que valorizava meu rosto e o contorno dos meus ombros.
O
clique da câmera soou como música, e eu deixei fluir a sensualidade que
pulsava dentro de mim. O sorriso que brotou dos meus lábios era puro e
provocante, uma mistura de inocência e desejo. Cada foto capturava um
pedacinho desse momento íntimo, onde eu era apenas eu, sem máscaras, sem
barreiras.
As selfies mostravam não somente a superfície da
pele, mas também a essência do que significa se sentir bem consigo
mesmo. O contraste entre a imaturidade do celular e a profundidade do
instante tornava tudo ainda mais especial. Encostando a mão no espelho,
criei uma conexão visual, como se estivesse tocando o reflexo da minha
própria sensualidade.
Depois de algumas fotos, ri de mim mesmo.
Como algo tão simples poderia evocar sentimentos tão intensos? Em cada
imagem, eu via mais do que um rosto bonito: via um homem forte, livre e
decidido a abraçar sua sensualidade de maneira única e genuína.
E
assim, com o coração leve e a alma aquecida, terminei minha sessão de
selfies, guardando não apenas as imagens, mas também o registro de um
momento que celebrava a beleza do ser.